Myanmar é conhecida como a “terra da serenidade”, um país fértil localizado entre a Índia e China à oeste e Tailândia e Laos à leste. Conta com abundantes recursos naturais, com ouro em seus rios e enormes quantidades de jade e rubis escondidos em suas montanhas.A riqueza do solo é alimentada por quatro principais rios: Ayeyarwaddy, Chindwin, Thanlwin e Sittaung com incontáveis afluentes e riachos provenientes destes rios. O clima é tropical, mas a diversidade de terreno foi permitindo que se formassem capas de gelo sobre as montanhas, densas selvas e até praias de areia branca.
A população em sua maioria são budistas Theravadas e com a tolerância e paciência características de sua filosofia. O espírito deste povo é tranquilo, sincero e amigável, a verdadeira essência deste país que tanto me encantou.
O país sofreu muito com o comunismo de 1962 a 1988 com muitas lutas internas entre as diversas etnias. Ficou fechado todos estes anos para o turismo e quando foi reaberto no fim doa anos 80, começo dos 90, os estrangeiros puderam apreciar a beleza do país e seus monumentos incríveis, cheios de muita história. O artesanato foi reativado, redes hoteleiras entraram de a pouco no país e o turismo floresceu como nunca.
Yangon é a cidade mais importante de Myanmar, apesar da capital administrativa do país seja Nay Pyi Daw. Yangon antigamente era um simples povoado de pescadores, abre ao turismo principalmente por abrigar a belíssima pagoda Shwedagon, que sem dúvida, é uma das grandes maravilhas do mundo. Com suas “agulhas brilhantes” ( toda recoberta em ouro, que a cada dez anos recebe uma nova camada, graças as arrecadações diárias dos turistas) e uma construção de cerca de 2500 anos atrás, dominam a paisagem urbana. Ali estão quatro relíquias de Buda e é considerado um dos templos mais importantes do mundo para os budistas. Peregrinos do mundo inteiro querem ver de perto esta grandiosidade e beleza! Sem dúvida, um lugar mágico e único, muito emocionante!
Pausa para um selfie!
Yangon oferece a beleza de uma outra época, com seus edifícios da era colonial e suas fachadas elegantes.
A Sule Pagoda também merece uma visita, fica bem no centro da cidade e foi palco de muitas manifestações políticas importantes para o país.
A Pagoda Chauk That Kyee está uma das maiores estátuas do Buda deitado, mas sinceramente não curti esse lugar, acho que se você não tem muito tempo na cidade, nem perca tempo. É um Buda moderno, totalmente sem graça.
A Latitudes Viagens de Conhecimento sempre nos proporciona experiências diferenciadas durante a viagens. Fomos visitar um vilarejo de pescadores chamado Dala, nos arredores de Yangon, uma ótima visão da vida local.
Lá visitamos um orfanato local, onde ficamos encantados com as crianças que no meio de tanta tristeza, encontram alegria de viver! Desses lugares que ficam na memória para sempre!
Fizemos também um percurso de trem local para conhecer ainda outros bairros de Yangon, também uma experiência bem diferente.
Outro bom programa em Yangon é visitar o mercado Bo Gyoke Aung San que se chamava antes Scott’s Market na época do domínio Britânico, construído em 1926 e onde você pode fazer muitas compras de artesanatos e produtos locais. Destaque para os objetos em laca, o país é grande produtos e exportador deste material. Madrepérola e tecidos também são lindos souvenir do país.
Em Yangon nos hospedamos no Kandawgyi Palace Hotel , rede local, mas super em ordem, além de bem localizado no centro e com quartos bem amplos.
Fotos Flavia Pires, todos os direitos reservados.